domingo, 18 de novembro de 2012

Buenos Aires-dicas úteis parte 2

Segurança

Buenos Aires, como toda cidade grande, tem seus problemas nessa área. Muitos são os relatos de roubos e furtos.
Fique atendo a pessoas andando próximas a você na rua, principalmente nas ruas do centro, microcentro e San Telmo. Há batedores de carteira. E pode ter certeza: eles conhecem um gringo a quilômetros de distância
Não deixe suas sacolas soltas qdo estiver dentro de uma loja.
Preste atenção ao pagar uma conta e receber o troco. São muitos relatos de trocas de notas mais altas, por mais baixas e distribuição de notas falsas. No aeroporto há cartazes explicando como diferenciar notas falsas de verdadeiras.
Mas a principal recomendação de segurança é: nunca, jamais, em tempo algum faça o trajeto entre o estádio do Boca e Caminito a pé. NUNCA. É realmente super perto, mas o bairro é extremamente perigoso. Fique na porta do estádio e espere por um táxi. Uma amiga, q foi um mês depois de mim em 2010, foi assaltada a mão armada e teve a carteira roubada nesse trajeto.



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Buenos Aires-dicas úteis

Fomos a Buenos Aires duas vezes. A primeira em Agosto de 2010 (no inverno) e a segunda em Novembro de 2011 ( no verão). Confesso que gostei mais indo no inverno. Achei mais lúdico, mais fora da rotina usar aqueles casacões, luva, cachecol e bota de cano alto. Além das árvores sem folhas que dão uma cara de Europa pra cidade.  O verão, por sua vez, deixa a cidade toda colorida por florezinhas roxas e consequentemente alguns parques, como o Rosendal, ficam mais bonitos. Mas faz calor de verdade, viu. E é seco. Vc não transpira tanto. Parece que a pele vai rachar. Enfim, vai do gosto de cada um. Eu se voltasse pela terceira vez, optaria pelo inverno.

Nesse primeira post sobre Buenos Aires vou dar algumas dicas úteis. Algumas aprendi pesquisando e outras aprendi na prática.

A primeira dica parece boba, mas é importante. O mapa é seu melhor amigo. Pegue um já no aeroporto. Ande SEMPRE com ele. SEMPRE. E consulte antes de ir a QQ lugar.

Câmbio:
Como todo mundo sabe o câmbio está a nosso favor, mas vc pode encontrar variações razoáveis entre uma casa de câmbio e outra. A melhor taxa de câmbio que achei nas 2 viagens foi no Banco de La Nacion do Aeroporto Ezeiza. No próprio aeroporto vc encontra outros bancos e casas de câmbio, mas nenhum paga tão bem qto o La Nacion. O único problema é que vc pode desembarcar fora do horário de expediente bancário . Nesse caso poucos funcionários estarão atendendo e vc enfrentará uma fila quilométrica. Mas não desista. Nas casas de câmbio espalhadas pela cidade vc vai perder dinheiro. Na segunda vez em que estivemos lá, o sistema do La Nacion estava fora do ar e precisaríamos esperar mais de duas horas. Trocamos uma parte pequena do dinheiro por uma taxa inferior no Banco Piano e ficamos de procurar casas de câmbio pela cidade. Morremos de arrependimento. Pq perdemos dinheiro e tempo de passeios na saga do câmbio.
O La Nacion que fica na Plaza de Mayo tb faz câmbio ( as outras agências não fazem), mas vc precisa levar toda a documentação ( papelada de imigração ,etc). Não sabíamos disso e não conseguimos trocar. Só nos restou mesmo trocar em casas menores. Por isso eu digo. Troque no La Nacíon do Ezeiza. Mesmo que isso signifique esperar.

Táxi:
O Ezeiza é beeeeem afastado da cidade. Vc não consegue pegar um táxi na rua como no Santos Dumont, por exemplo. Há várias opçoes de empresas de táxi dentro do aeroporto. Nas 2 vezes optamos pelo Táxi Ezeiza. Eles tem uma promoção. Se vc fizer ida e volta com eles, a tarifa de volta sai mais barata. Eles te dão um número para agendar dia e horário da volta. Deu tudo certo nas duas vezes. Os taxistas foram pontuais e simpáticos. Mas, não se iluda. É caro. Foi uns 130 pesos na ida e 90 na volta.
Falando em taxistas, existe um mito que taxista de Buenos Aires é grosso e mal educado. Eu percebi o seguinte. Eles não gostam de receber instruções vagas qdo vc entra no táxi. Eles querem instruções precisas. O endereço certinho. Deve ser uma questão cultural. Fora isso correu sempre tudo bem. Encontramos taxistas simpáticos que conversavam e davam dicas de passeios.
Na primeira vez achamos a tarifa de táxi super barata. Na segunda vez nem tanto. Pelo que entendi, os combustíveis sofreram um aumento considerável e isso acarretou o aumento das tarifas de táxis e ônibus.

Gastronomia:
Se vc , como eu, não é alucinado por churrasco, não fiquei triste. Há várias opções de massa pela cidade. A melhor pizza que comi foi no Broccolino .O ambiente é bem tradicional com toalhas vermelhas quadriculadas e paredes verdes.


Mas se vc quer mesmo é comer o churrasco argentino a dica é a seguinte. Por uma questão cultural a carne é bem passada. Pra comer mal passada vc precisa explicar por garçom. Se não disser nada, vc vai receber um belo bife de sola de sapato. Até hamburguer vem beeeeem passado. rs

Parrilla no Zoo de Luján

As empanadas estão em toda parte. Delícia. Comemos muito as do La Leyenda ( av. Córdoba, 901), mas a favorita é a do Cumaná, na Recoleta ( Rodríguez Pena, 1149). Salivei só de lembrar.

foto de celular
Alfajores também estão por toda parte. Pode atirar pedra: não gosto de alfajor. rsrs Os Havana são os mais famosos, mas pelo que sei há várias outras marcas mais gostosas e mais baratas. Por toda há cidade há lojinhas de conveniência com variedade de marcas. É só experimentar pra saber se realmente vale a pena pagar mais caro pelo Havana. Claro que entrar numa loja da Havana e tomar um café tem o seu glamour, mas é caro.

E também tem os sorvetes! São várias sorveterias! Várias mesmo. A mais tradicional é a Freddo. Olha, o Freddo de chocolate é de tomar chorando de emoção. Sério. E nem precisa publicar o endereço pq tem em tudo quando é shopping. ;)


Mas não é só isso. Não deixe de experimentar o dulce de leche e as medias lunas no café da manhã.
Por hoje é isso.

bjs!!



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Começando do jeito que todo mundo começa

Acho que todo mundo começa um blog escrevendo de onde veio a idéia de criar um blog.
Não vou fazer diferente.
Desde criança eu sonho em conhecer o mundo. Pequena eu olhava cada canto no mapa mundi, imaginando que lugares eu viria a conhecer. Lia sobre cada país, etnias, cultura, religião, moeda, bandeira. E tinha um país favorito a cada nova olhada no mapa. Itália, Grécia, EUA...Tive um momento Polinésia Francesa e aos 15 anos enfiei na cabeça que um dia moraria na Califórnia.
Mas, a grande verdade é que eu nunca tive grana pra viajar. Minhas viagens durante a infância eram pra Cabo Frio e Teresópolis. Amo as duas cidades, mas nunca fomos pra mais longe que isso.

Aos 23 anos fiz minha primeira viagem pra fora do estado. Me formei em psicologia e ganhei de presente do meu padrasto uma viagem para Natal e Fortaleza. Prometo escrever sobre a experiência nessas duas cidades.

Mas só aos 33 anos fiz minha primeira viagem para o exterior. Buenos Aires. E foi ai que os blogs de viagem entraram na minha vida. Decidi contratar todos os serviços pro conta própria e para isso precisei pesquisar muito. Nessa hora os blogs se tornam os melhores amigos do viajante.

Hoje depois de ter ido mais uma vez a Buenos Aires ( dessa vez com uma esticadinha ao Uruguai) e enquanto planejo uma nova viagem, decidi criar um blog pra  dividir as minhas experiências e , quem sabe, ajudar alguém.

E ai, partiu?


:o)